sexta-feira, abril 19, 2024

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SILVERADO: duas décadas de robustez

Umas das picapes mais famosas e importantes para a Chevrolet está completando 20 anos de existência. Além do projeto tocado pela General Motors, ela ganhou uma irmã gêmea nas mãos da GMC chamada de Sierra.

A Chevrolet Silverado teve vida curta no país do Carnaval, foram apenas 4 anos de vendas quase inexpressivas, inicialmente produzida na Argentina, e a partir de 1999 por aqui. O modelo teve a infelicidade de ser lançado no mesmo ano que a Ford trouxe a F250, em vários sentidos um produto superior.

A picape veio apenas na versão de cabine simples, a C1500 americana. As versões eram a Standard e a DLX, mais luxuosa. Na terra do Tio Sam, ela era a chamada C/K Series de quarta geração, que tinha sido lançada em 1987.

Inicialmente a Silverado foi lançada com duas opções de motorização, sendo uma a diesel – MWM Sprint Turbo 6.07T, 4.2 litros de seis cilindros com 168 cavalos e 43,3 kgfm de torque, fabricado pela Maxion – e uma a gasolina 4.1 também seis cilindros com 138 cavalos e 30,7 kgfm de torque.

Uma curiosidade sobre o motor 4.1 a gasolina é que se tratava do mesmo motor do Chevrolet Omega, que tinha sido uma evolução do antigo motor 4.1 do Opala. Ele foi recalibrado para entregar mais força em baixas rotações.

Além dessas duas opções de motores, existiu uma versão com o motor Maxion S4, que era um quatro cilindros 4.1 aspirado a diesel de apenas 90 cavalos, voltado para o mercado de entrada e de veículos comerciais.

Um dos grandes diferenciais da Silverado em relação a outras picapes vendidas por aqui, era a boa construção e um acabamento bem caprichado.

Em termos de equipamentos de série, a Silverado Standard tinha itens como banco inteiriço com encosto de cabeça, vidros verdes, brake-light, freios ABS nas rodas traseiras, direção hidráulica e rodas de aço aro 16.

A Silverado DLX adicionava banco bipartido, vidros elétricos, volante com regulagem de altura, travas elétricas, retrovisores elétricos, alarme com controle remoto e trava central, rodas de alumínio aro 15 com pneus 255/75 e ar quente.

Os opcionais eram ar-condicionado, ABS também nas rodas dianteiras, rádio com toca-fitas ou CD, cores metálicas de pintura da carroceria, estribos laterais e vidro traseiro basculante. Por conta do seu porte, ela tinha espaço e dimensões bem generosas e isso também fez com que ela acabasse por não ter uma vida tão longa por aqui.

Mesmo tendo uma baixa procura, por conta do seu tamanho e de seus motores ela ainda conseguiu ter a companhia – mesmo que de forma bem discreta – a chamada Chevrolet Grand Blazer, que na verdade era a Chevrolet Tahoe com outro nome. A Grand Blazer foi lançada apenas na versão mais luxuosa DLX, mas a grande desvalorização do real em 1999 fez com que seu preço ficasse impraticável e logo em seguida ela saiu de linha.

Logo depois de seu lançamento, as coisas foram piorando para a Silverado, que perdeu o motor a gasolina, já que o Omega havia deixado de ser produzido no Brasil. Ela continuou apenas com o motor diesel, mas suas vendas eram muito fracas perante a Ford F250, que agradou muito mais o público brasileiro.

Além da Chevrolet Silverado a marca também trouxe por cerca de um ano a GMC 3500 HD, que nada mais era que uma versão da GMC Sierra.

Atualmente a Chevrolet conta apenas com a S10 como picape média e a Montana – derivada do Agile – como picapes de passeio no país. Não existe no momento planos da marca de trazer a Silverado ou a GMC Sierra ao nosso mercado.

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