quinta-feira, abril 25, 2024

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Falta espaço para jovens  na Fórmula 1

A temporada de 2018 da Fórmula 1 vem sendo marcada, mais uma vez, pelo favoritismo e o alto nível de desempenho de Lewis Hamilton, mas também pela evolução dos mais jovens, que deve culminar em uma verdadeira reformulação na formação de pilotos para 2019. E assim como alguns terão a oportunidade de guiar carros melhores, outros devem perder espaço, casos de Esteban Ocon e George Russel, atualmente na F2.

Os dois pilotos fazem parte do programa de desenvolvimento da Mercedes, mas não devem receber uma oportunidade como titulares tão cedo. Dessa forma, a tendência é de que ambos não estejam à frente de nenhuma equipe na próxima temporada, já que Ocon deve perder seu lugar na Force India para Lance Stroll, enquanto Russel não tem sido uma atração para outras equipes justamente por seu vínculo atual.

Uma das alternativas que se apresenta à Mercedes é investir em um acordo e “comprar vagas”, assim como fazem a Red Bull, que possui a Toro Rosso como equipe júnior, e a Ferrari, com acordos firmados junta à Sauber e a Haas. Entretanto, isso não parece algo possível nem mesmo para o chefe da equipe, Toto Wolff.

“Pilotos jovens são muito empolgantes. Todos nós nos sentimos bem com o talento chegando, e ajudá-los na chegada à F1 cria histórias bacanas. Estamos todos dispostos a encontrar o próximo astro. Mas, na Mercedes, nosso objetivo principal é nossa própria equipe de corridas e ter os melhores pilotos possíveis no carro para vencer corridas e competir pelos campeonatos”, disse o dirigente ao Motorsport.

“Se você não tem um parceiro, como a Red Bull tem a Toro Rosso, ou relações contratuais, como a Ferrari tem com a Sauber ou Haas, então fica muito difícil encontrar o lugar certo para jovens pilotos. 99% de nossos recursos vão para tocar a equipe. Os pilotos jovens, além do aspecto comercial, também precisam fazer sentido comercial”, completou.

Ao que tudo indica, Ocon será o piloto de testes da Mercedes na próxima temporada, enquanto Russel ainda possui o futuro indefinido. Wollf, porém, deixou no ar a possibilidade de encerrar o programa de pilotos. “Estamos chegando ao ponto em que não temos uma equipe júnior, e, se falta oportunidades para colocá-los, então você precisa pensar em reduzir seu programa e dispensar alguém, ou mudar a estratégia”, finalizou.

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